Desde pequena, eu vejo a minha família na educação. Meu pai sempre incentivou o estudo, ele diz que é a base de tudo e que é a primeira profissão de uma criança, então tem que ser feito com excelência. Quando eu chegava com dúvidas escola, ele separava os livros dele, marcava as páginas e me fazia estudar e descobrir as minhas dúvidas sozinha. Então eu conheci uma calculadora científica bem antes e por sinal era da Casio. A gente sabe que a Casio existe há anos. Isso foi aumentando a minha paixão de querer lecionar Matemática. Encontrei uma professora na minha 8ª série que me estimulou muito junto ao meu pai. Como meu pai embutiu a paixão pela educação em mim, fui fazer faculdade de Física também, então foi essa minha segunda graduação. Muito apaixonada e tentando fazer de forma diferente. Eu fico ansiosa esperando por cada formação da Casio, porque eu saio renovada aprendendo mais a cada
formação. Nós educadores somos eternos estudantes. A Casio trouxe o projeto acessível aos nossos alunos. [A Casio] trouxe o projeto e trouxe o material, então nossos alunos não conhecem o projeto no papel. Eles sentem, eles participam, eles usam realmente o projeto

Eu gosto de potencializar, de levar o ser humano a descobrir quem ele é. E surgiu a possiblidade de trabalhar na Diretoria de Ensino da Região de José Bonifácio para trabalhar com os professores. Esse ano foi muito importante, pois foi o ano que nós fizemos a parceria
com a Casio. Tinha um certo tabu em levar a calculadora para sala de aula, pois a ideia é que a calculadora é para fazer contas e não para desenvolver uma ideia. Mas quando a gente utiliza uma calculadora científica tem mais recursos para que a gente possa desenvolver esses conceitos matemáticos em sala de aula. Ele [o estudante] precisa ter todo um conhecimento matemático para que ele possa inserir os comandos na calculadora. Então a medida que a gente vai trabalhando com esses comandos matemáticos, ele vai desenvolver o seu raciocínio lógico-matemático. Nós tivemos que estudar, que nos preparar, que planejar muito. Então primeiro, nós [coordenadores] fizemos a experiência e depois nós pudemos levar com mais clareza para os professores.

O primeiro passo para você é dar uma aula motivadora, fazer com que o estudante consiga se aproximar daquele conteúdo que você está trabalhando em sala de aula e isso desperta e ele [estudante] começa a participar. E aí sim a gente conseguiu entrar na parte de conceitos, trabalhar a questão da energia potencial, energia cinética e a gente foi discutindo. Depois disso, a gente entra na questão da calculadora. E isso acabou me encantando mais e me fazendo ficar educadora. O roteiro que a gente preparou de física foi o da ‘Montanha Russa’ e na hora que terminou a professora falou “Eu estou arrepiada, eu nunca vi os alunos participarem tanto, como eles participaram. Porque a BNCC [Base Nacional Comum Curricular], ela não te diz como fazer. A BNCC diz que é importante que se use e que se leve as tecnologias, uma calculadora ou uma planilha, mas o como fazer isso ela [a BNCC] não faz. Então o como fazer é o que a gente faz na Casio